Ele chegou a ser detido na Delegacia de Pinhais, mas foi liberado após depoimento. Segundo o advogado de defesa Igor Ogar, Lucas não colaborou para a morte de Lívia. “Ele já está em liberdade, pois conseguimos convencer a autoridade policial do fato de que o mesmo em nada colaborou na morte dessa adolescente. Muito menos tenha cometido qualquer atitude sobre algum aspecto penal, criminal ou até imoral”, afirmou o advogado.
Ainda de acordo com a defesa, há informações preliminares e não-oficiais de que o corpo da adolescente não possui marcas de qualquer tipo de violência, física ou sexual.
Rapaz suspeito na morte de adolescente em motel detalha tentativa de socorrê-la, diz defesa
Adolescente de 16 anos vai para motel com rapaz de 29, sofre hemorragia e morre em Pinhais
As autoridades policiais aguardam o resultado de exames complementares. “O próximo passo é aguardar novas informações de exames complementares solicitados pela autoridade policial e recebidos pelo Instituto de Criminalística. Eles vão apurar se existiu ou não o consumo de alguma substância entorpecente, bem como as condições físicas do suspeito”, completou Ogar.
De acordo com Lucas, a hemorragia na adolescente começou logo após a relação sexual. Ela foi levada por ele até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Pinhais e morreu pouco tempo depois. A causa da morte está sendo investigada.
Lucas já tem passagens pela polícia. No Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), há informação de que a garota era virgem.
A avó de Lívia, Maria Antônia, disse que a neta era saudável e espera que o rapaz pague pelo o que fez. “Esse cara tem que pagar. Ela era uma menina querida, boa, saudável, ela não tinha problema, então alguma coisa ele fez”, disse indignada.
Já a mãe da garota, Ana Paula Zimiani, disse estar arrasada com a situação. “Acabou o mundo pra nós, a gente morreu junto com ela. Ele matou ela e a família inteira”, lamentou ela.
A Polícia Civil segue investigando o caso.